
Hoje vou me aprofundar na importância de guardar nossas lembranças em papel impresso.
Como relatei no texto anterior “ a importância da fotografia na nossa vida” , essas lembranças merecem ter seu lugar muito bem guardado.Hoje com toda esta tecnologia disponível, como por exemplo os smartphones, onde temos na palma de nossas mãos ferramentas que chegam muito próximas as câmeras profissionais DSLR, temos a liberdade de fotografar onde, quando e como quisermos.A tecnologia a cada dia nos surpreende com essa mobilidade e liberdade não apenas para se comunicar, mas para registrar e documentar a nossa vida. Porém nos últimos anos podemos observar que estamos perdendo um pouco da vontade de trazer todas estes registros para nossas mãos, quero dizer de forma impressa em papel fotográfico.
Lembra daquela época que nossos pais ou até nós mesmos, pra quem já tem mais de 30 anos por exemplo rs, tínhamos costume de fotografar em câmeras de filme e levar até um laboratório perto de casa e esperar para que elas eram reveladas.
Nesta época não tínhamos como ver as fotos antes de revelar, era sempre uma surpresa como iriam ficar e quantas fotos seriam salvas. É incrível né, um filme fotográfico podia ter de 12 a 36 poses e já vinha com uma sensibilidade de ISO predefinida que variava de 100 a 400.
Tínhamos limitações para fotografar e torcíamos para que nenhuma das fotos fosse perdida. Era uma sensação gostosa, arrisco dizer que era uma ansiedade parecida com a de quem espera receber uma carta.
Guardávamos estas fotografias em álbuns, porta retratos e até dávamos de lembrança para alguém especial. Fazer este processo era como um ritual sagrado, algo que tinha muita importância e valor sentimental pois sempre podíamos pegar aqueles álbuns fotográficos e relembrar momentos especiais além de poder compartilhar junto com outras pessoas sentadas no sofá de casa ou em algum lugar com amigos ou até mesmo sozinhos em um momento de nostalgia saudável.
Hoje ainda podemos fazer isso, mas não da mesma forma e freqüência como antes. A maneira como registramos nossas lembranças é acessível e prática, tiramos as fotos e vemos na hora , postamos nas redes sociais e guardamos nos smartphones, computadores e outros dispositivos, mas às vezes sinto que elas estão se perdendo no meio destas formas atuais.
Temos que voltar a ter este hábito de revelar imagens, guardá-las onde podemos vê – las e ter toda aquela sensação boa e nostálgica que tínhamos antes. Há um valor muito importante nas revelações impressas, como já disse, é como ler uma carta antiga ou um diário de viagem , ou até mesmo um livro que você gostou muito e tem sempre a vontade de reler por algum motivo especial.
Então, que tal voltarmos a este hábito? Além dos laboratórios que encontramos em nossas cidades, existem sites que oferecem serviços de revelação. Tem um site que venho utilizando,o Phosfato, que faz um sorteio de imagens através de suas redes sociais. Ele escolhe fotos aleatórias que serão reveladas e entregues na sua casa. Há opções para você selecionar quais fotos quer que ele sorteie e eliminar as que não desejar, além de poder fazer upload de fotos que não estiverem na sua rede. O que mais gostei é que o formato das fotos é em um estilo bem vintage, são daquelas antigas fotos polaroid, quadradinhas com espaço em branco que se você quiser pode até escrever e dar de presente para alguém.
A durabilidade de um papel fotográfico pelas pesquisas feitas chega ser de 50 a mais de 100 anos dependendo do modo como ele é conservado. Então não se preocupe que se você cuidar bem delas suas lembranças vão durar por muitos anos e passar por várias gerações.
Bom, espero que você curta esta ideia e pratique ou melhor revele! 😉
Para quem se interessar pelo trabalho da Phosfato segue meu cupom: CRISTIANES1195